sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Fonte: opiniãosustentável.com.br

Ao analisarmos essa imagem, observamos que a Matriz Energética brasileira é composta por fontes de energias renováveis como a lenha, derivados de cana, hidraulica, porém ainda predomina a utilização de fontes convencionais que para gerar energia emitem CO² na atmosfera, sendo assim, consideradas poluidoras. Na comparação com a fonte energética mundial o Brasil apresenta uma  alta porcentagem de utilização das fontes renováveis, quando analisamos o cenário mundial, verificamos que possuimos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Em relação ao discurso ambiental da necessidade de utilização de fontes de energia limpas e renováveis, a     a entrevista do Secretario executivo do Forum Executivo de meio ambiente e setor elétrico, senhor Décio Michellis Jr. entitulada " Querer não é poder: como descarbonizar a matriz energética brasileira, nos remete a reflexão sobre essa questão,  quando o mesmo conclui que apesar de todos serem a favor de energias limpas , com a  presença crescente do conceito, desde que não seja no meu quintal, e cada uma de nós continua consumindo energia elétrica, pois ela significa conforto, saúde, desenvolvimento e qualidade de vida. Desenvolvimento não rima com falta de energia elétrica e  assim apesar dos discursos são poucas as pessoas que abririam mão do conforto em favor do meio ambiente. Para ele nenhuma fonte deve ser desprezada, e não existe ilusão, mesmo as fontes renováveis e energias ditas limpas provocam impactos ambientais quando utilizadas em larga escala, com danos que podem ser tão significativos, quanto as fontes convencionais, quando compararmos os impactos ambientais de cada fonte, do berço ao túmulo, ou seja da produção ao consumo final. Para ele cada fonte de energia tem sua aplicação e lugar na matriz energética nacional. A escolha deve considerar as especificidades locais, os custos de oportunidades sócio-ambientais. Assim nenhuma fonte deve ser desprezada.
  Fonte:ABCE - Associação Brasileira de Companhias e Energia Eletrica - 2007/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário